22 março 2009

Água Parada


Cambaleio-me torta, despenteada, com olhos mortos de cansaço, permaneço calada, sem vontade de nada, e penso sozinha nem sei bem em quê...vejo-te saltitar pelos cantos da casa, e nem forças tenho para te acompanhar, triste peço à tua força que seja meu eco, mas de nada me serve, e deixo-me ficar...arrasto-me perante ti, e sussuro como peixe fisgado, deita-te aqui comigo, mantenho-te quente, deixa-me só descansar...e daqui a pouco serei mais que folha caída em poça de água parada...

6 comentários:

Braulio Pereira disse...

ais..... primaveras

folhas ..

erguidas..

beijinhos..
braulio..

A.S. disse...

As tuas palavras revelam uma angústia que não consegues vencer! Mas tu tens dentro de ti a força necessária para ultrapassares este momento mais delicado! Para isso, tens que acreditar que é possivel! Começa por acreditar em ti própria!!!


Um grande abraço...

Palma da Mão disse...

Obrigada pela força meus amigos, Braulio, isto passa, tudo passa, Albino, só preciso mesmo descansar corpo e alma, dormir se a noite me deixar...
Beijinhos
Liliana

Branca disse...

Tem um quê de tristeza seu texto...mas o bom é saber que tudo passa, no tempo certo, mas passa.

Boa semana pra vc!

Anónimo disse...

Menina linda

Passadinha pra deixar um beijo em ti
Nega

Palma da Mão disse...

Obrigada queridas, tudo passa, é isso mesmo, mesmo que os sinais teimem em não nos deixar esquecer, tudo passa...
Beijinho para vocês também
Liliana